terça-feira, 19 de maio de 2009

Cozinhando, Com a Corda Toda.

Cordel é coisa antiga, e também contemporânea. Vem de séculos, mas é atualizado no tempo. Elementos multimídias são incorporados aos emblemáticos folhetos populares, que se remoçam pelos versos de novos cordelista. Essa geração - formada por cerca de 20 autores baianos - se articula em torno de um movimento de reafirmação do gênero como rica e viva manifestação.

Como qualquer expressão dinâmica, o cordel se transforma para acompanhar a nova era. Fiéis aos mandamentos do tradicional cordel - que exige rima, métrica, ritmo e uma lógica de narração -, os novos poetas, no entanto, buscam em versos uma contemporaneidade temática.

"O cordelista é um crítico do seu tempo, com a função de provocar o leitor a se interessar pelos acontecimentos políticos, sociais, culturais de sua época", frisa Antônio Barreto, que faz parte dos novos autores do cordel.



Bienal

A IX Bienal do Livro da Bahia, realizada no mês passado, foi um tira-teima para os novos cordelistas que tiveram uma destacada atuação.

Os novos cordelistas

A lista de novos cordelistas é composta pelos seguintes autores: Alberto Lima, Carlos Joel, Davi Nunes, Guegue, Gutemberg Santana, João Augusto Rocha, José Olívio, José Walter Pires, Litinho, Luiz Campos, Pardal do Jaguaribe, Sergio Bahialista, Tarcísio Mota, Wladimir Cazé, Antonio Barreto, e Zezão Castro, entre outros.

Mulheres no Cordel

Na ala feminina do atual cordel baiano se destacam Creusa Meira, Gilmara Claudia e Maysa Miranda, alem da octogenária Zuzu Oliveira.

Observação: Texto retirado da matéria "Com a Corda Toda" do jornal A TARDE, do dia 19 de maio de 2009.

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Grato.

Qual livro se tornaria um bom cordel?

Qual a técnica mais utilizada no Cordel?